fotografia.
Ela tinha a voz trêmula. Muitos anos vividos. Tantos sulcos delicados, e ainda falava do pai com tanta ternura que me comovia. Sorria quando lembrava das tradições. Ele ensinando. A ela e aos irmãos, mais velhos e mais novos. A única menina. Conservava o mesmo sorriso. O mesmo que não pôde ser mudado pelo tempo. E tudo era tão claro. As lembranças do pai, das dúvidas. As lembranças. O outro ouvia tudo com cuidado... e era apagado pela importância do que não havia vivido. Mas havia uma história. Havia uma vida que não acabava ali.
4 comentários:
"e era apagado pela importância do que não havia vivido"... profundo isso :)
Queremos novos quase-contos! Queremos novos quase-contos! Queremos novos quase-contos! Queremos novos quase-contos! Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!
quase vertigem.
marco
naselva.com/marco
mais que vertigem
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