quinta-feira, março 29, 2007

fotografia.

Ela tinha a voz trêmula. Muitos anos vividos. Tantos sulcos delicados, e ainda falava do pai com tanta ternura que me comovia. Sorria quando lembrava das tradições. Ele ensinando. A ela e aos irmãos, mais velhos e mais novos. A única menina. Conservava o mesmo sorriso. O mesmo que não pôde ser mudado pelo tempo. E tudo era tão claro. As lembranças do pai, das dúvidas. As lembranças. O outro ouvia tudo com cuidado... e era apagado pela importância do que não havia vivido. Mas havia uma história. Havia uma vida que não acabava ali.

4 comentários:

Anônimo disse...

"e era apagado pela importância do que não havia vivido"... profundo isso :)

Anônimo disse...

Queremos novos quase-contos! Queremos novos quase-contos! Queremos novos quase-contos! Queremos novos quase-contos! Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!Queremos novos quase-contos!

Anônimo disse...

quase vertigem.

marco
naselva.com/marco

Anônimo disse...

mais que vertigem