sexta-feira, abril 13, 2007

fábrica.

Bem como no tempo em que trabalhava na fábrica. As placas de metal. O barulho das máquinas. Tudo repetido. Calculado.
Era quando eu mais gostava. Quando imergia naquele transe. Eu era uma sequência. Uma espiral surgia na mente. Os objetos passeando na esteira. Minhas mãos automáticas. Trabalhavam incansáveis coreografando os afazeres. Meus olhos fixos não fixavam nada. Nenhum objeto de aço.
E eu aqui surrando carinhosamente o botão vermelho que ordena o aparelho a secar minhas mãos depois de lavadas. O espelho. Eu me vendo débil...
Tudo me lembra o som das máquinas.

2 comentários:

Anônimo disse...

este quase-conto me lembra uma das cenas de "dançando no escuro"

Anônimo disse...

selma, you should go home.

marco
naselva.com/marco