acerto.
A caminho do trabalho, chorei sob um teto contínuo de nuvem cinza.
Enquanto a velha rotina se fazia renascer, eu me desfazia em nada. Me reduzia a pó e lágrima.
Preciso me livrar desse peso que não é meu. De um passado de massa vaporosa e inverídica.
Meu coração agora é cheio de cólera. Eu sou um ímpeto de fúria corajosa que precisa ir adiante.
Um assassinato premeditado. Um crime de amor sem precedentes. Um ato de desamor sem igual.
Você entende?
Claro que sim.
É minha retribuição.
Estaremos quites, então.
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
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